Ontem, a caminho do meu trabalho, assisti a uma cena hilariante no autocarro.
Na fila de bancos ao lado da minha, ia um homem. Daqueles que passam o tempo todo ao telemóvel a falar com toda a gente. E então faz de conta que tem uma profissão de veras importante para o mundo rodar à volta do sol e, como se não bastasse, falava alto pa chuchu!
(Reprodução do último telefonema):
Cromo com a mania que é grosso:
“Tô querida! Olha, afinal o meu patrão hoje disse que fico lá. Por isso já não vou a Lisboa.”
A Querida lá comentou alguma coisa que, logicamente, não ouvi.
Mas o senhor cromo continua:
“Pois! Ele também cada vez que vai à casa-de-banho dá uma sentença.”
A querida não percebe e ele:
“Eu estou a dizer que o meu patrão, cada vez que vai à casa-de-banho dá uma sentença!”
Infelizmente a querida não percebe e ele diz:
“O que eu estou a dizer, é que o meu patrão, cada vez que vai à casa-de-banho, dá uma sentença!!!”
A chamada cai.
Ele volta a ligar e diz à sua querida:
“Então! Tas sem rede? Eu estava a dizer que o meu patrão, cada vez que vai à casa-de-banho dá uma sentença, percebeste agora?”
Ela lá responde e ele diz:
“Sim! Vai à casa-de-banho e dá uma sentença! Sim!”
Ela confirma a frase maravilha e ele, não satisfeito diz:
“Sim! E dá a sentença! Ok! Beijinhos e até logo…”
E desliga…
E agora eu digo. Meus senhores e minhas senhoras, para quê a repetição desta frase de merda?
Para quê as pessoas quererem fazer-se passar por aquilo que não são se logo depois descem do “salto” tão rápido que nem se apercebem do que estão a fazer?
Bem, não sei. Sei que eu sou o que sou. Piquena.
23/06/10
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